terça-feira, 8 de setembro de 2009

A cor como informação


Não é de hoje que eu sou apaixonada pelas cores e suas influências, seja nas nossas emoções, no nosso ambiente como um todo ou até mesmo na saúde, fundamento esse que é a base da terapia alternativa chamada cromoterapia. E futuramente conto em detalhes minha história e a presença dessas cores nas etapas da minha vida. Sou farmacêutica por formação, mas já fiz tanta coisa que teoricamente seria hobby, que entendo de tudo um pouco. E não esqueço as palavras do meu marido que um dia me perguntou quando é que eu teria um hobby como as pessoas normais, sem profissionalizá-lo... ele estava coberto de razão, acho que tenho esse espírito empreendedor em mim, até quando não quero, as coisas tomam proporções maiores e acaba virando trabalho, comércio. Além disso eu sempre pensei da seguinte forma, se vai fazer faça bem feito, faça direito, não gosto de fazer algo e não saber à respeito, não conhecer a área em que estou atuando, sempre fui curiosa, estudiosa e aprendi com facilidade, sempre fui muito interessada em aprender e assim continuo. Vamos frequentemente ao shopping, apenas passear, fazer um lanche, ver as novidades, não necessariamente gastar, mas alimentar os sonhos e agradar os olhos. Enquanto os meninos vão passear nas lojas de esporte, brinquedos e fliperama, eu já digo - até depois - e me perco nas livrarias. Adoro ficar sozinha, sossegada e em silêncio fuxicando as prateleiras. Nessas minhas andanças conheci os livros de Luciano Guimarães:

*A cor como informação – a construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores
*As cores na mídia – a organização da co-informação no jornalismo




Acabei comprando A cor como informação, estou lendo e adorando, um livro que não é assim tão técnico, de fácil linguagem e compreensão, interessante e muito prático.

Sobre o autor: Luciano Guimarães, nasceu em São Paulo, é doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É jornalista e designer, professor da UNESP e pesquisador do Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC), pesquisa as cores desde 1983.

Um instrumento útil para jornalistas, designers, artistas e comunicadores em geral

Sobre o livro: "A cor como informação – a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores" apresenta seis capítulos que abordam o tema em sua complexidade. Da exata delimitação da cor como informação cultural, e suporte para expressão simbólica na comunicação humana, até a investigação dos processos de percepção e seus “comportamentos” para a geração de sentido, o autor expõe um universo interdisciplinar, ancorado no que há de mais recente na bibliografia da Semiótica da Cultura e das Ciências da Cultura. A obra encaminha sobre alguns dos problemas do uso das cores no nosso cotidiano e no atual universo da mídia, e apresenta considerações que esclarecem e enriquecem o repertório de todos aqueles que também se utilizam da cor na comunicação. Vai muito além de uma pesquisa interdisciplinar, é uma importante referência atual para o uso do fenômeno cromático. O livro divide-se em capítulos, fazendo associações entre os nomes e propriedades principais das cores e aborda inclusive temas como associações neurológicas, visão, delimitação espacial, relações com informações culturais e simbologias na mídias, (explicando até mesmo porque a capa do livro é vermelha), analisa as capas de revistas e nos mostra exemplos práticos como nas capas das revistas Veja.

1. Introdução: preto no branco
2. Capítulo violeta: a cor para todos os olhares
3. Capítulo azul: a cor profunda
4. Capítulo verde: fotossíntese da cor
5. Capítulo amarelo: tesouros do arco-da-velha
6. Capítulo laranja: a hora da digestão
7. Capítulo vermelho: violência e paixão
8. Conclusão: cinza no ventilador

Este livro foi lançado em 2001, teve sua segunda edição lançada em 2002 e a mais recente em 2004, pela Editora AnnaBlume. Em 2003, o autor lançou “As Cores na Mídia – a organização da cor-informação no jornalismo”, todo voltado para análise da cor em produtos jornalísticos como telejornais, jornais impressos, revistas e websites.
Áreas de interesse: semiótica, comunicação, jornalismo, design, artes em geral.

Ainda não acabei de ler, mas posso dizer que estou bem satisfeita com minha aquisição, diria enriquecedora, construtiva, educativa e sobretudo prazerosa.

Deixo esta música que gosto muito, com meu desejo de uma boa semana à todos.

3 comentários:

Lualves disse...

Ola, Tays.

Aqui eu, retribuindo a visita ao Café Comverso!

Belo o seu espaço, seu trato com as cores.

Bjo.

Lualves

Tays Rocha disse...

Obrigada Lu, eu adorei o Café com Verso e em breve estará linkado aqui no meu espaço. Beijos de boa semana.

NIVALDO disse...

Vc poderia digitalizar uma cópia para os amigos que querem ou precisam ler esta obra e não tem como adquirí-lo?